“Os 50+ querem um emprego novo, não o que já tiveram”



“Os 50+ querem um emprego novo, não o que já tiveram”

O americano Tim Driver, fundador da RetirementJobs.com, um site de empregos para quem tem mais de 50 anos, fala como está o mercado para os profissionais mais velhos

12/11/2019

A história


“Comecei o site Retirement Jobs em 2006, e hoje temos 1,5 milhão de membros e 5.000 pessoas que conseguiram um emprego em empresas que são amigáveis aos mais velhos. Por causa disso, fomos convidados para falar com formuladores de políticas públicas nessa área durante o governo [do ex-presidente Barack] Obama.” 



O valor do trabalho


“Acredito que trabalhar por mais tempo resolve quase todos os problemas, então arranjar emprego deveria ser mais fácil. Precisamos de talentos, e as pessoas com mais de 50 anos são mais engajadas e saudáveis quando estão trabalhando, e têm mais segurança financeira. O mundo está mudando, estamos vivendo mais, com maior diversidade, melhor saúde, temos aposentadoria ativa, inteligência artificial, tecnologia. A economia está prosperando, mas existe uma incerteza no horizonte: mais adultos vão ficar na força de trabalho por mais tempo.”

Perfil dos aprendizes

“Quem são esses aprendizes com mais de 50 anos? Existem cinco tipos: os que estão redirecionando sua carreira, ganhando habilidades para ficar mais competentes, os empreendedores, quem quer devolver algo à sociedade e os que querem se enriquecer ao longo dos anos. O que é comum a todos é a curiosidade e o desejo de se envolver.”

Mercado para os 50+

“Quando estamos chegando aos 50, percebemos que as necessidade de mercado mudam, o ambiente econômico é complexo e a tecnologia cria novas necessidades de desenvolvimento da carreira. Essas coisas vão continuar sendo assim. Mas as empresas cada vez mais valorizam a força de trabalho com menos rotatividade. A idade é o novo patamar da diversidade. Conversamos com empresas que valorizam uma equipe diversificada, que reflete a diversidade de seus clientes. Essa é uma ideia que está pegando entre as empresas e está impulsionando o barco na direção certa.”

Quem contrata

“Hoje, os setores que mais estão contratando profissionais mais velhos são os de enfermagem, saúde, ensino, varejo. Vemos essa tendência da economia impulsionada pelos serviços. A boa notícia é que esses serviços podem ser feitos pelos mais velhos. Eles preferem um emprego novo, não um similar ao que já tiveram. Fizemos uma pesquisa e a maioria dos 50+ disse que preferia um trabalho diferente, algo novo. São pessoas que querem aprender, descobrir.”

Aprendizado online

“Quando perguntamos como essas pessoas querem aprender coisas novas, mais da metade [52%] disse que prefere uma abordagem online flexível, e 30% preferem uma abordagem híbrida entre online e offline. O que é muito encorajador é que 7 entre cada 10 pessoas disseram que é muito provável que voltem a estudar para desenvolver uma habilidade online. São pessoas na faixa de 60 a 70 anos.”

Mais exemplos

“Queremos que as pessoas voltam à escola, mas muitas vezes o custo é proibitivo, ou elas não pensavam que teriam de voltar ao trabalho quando ficassem mais velhas. Por isso, os empregadores precisam se coordenar mais com os educadores, e a legislação precisa ter mais casos de sucesso na contratação de funcionários mais velhos para convencer as outras de que isso é uma oportunidade, e não um gasto.”



Fonte: Viva a Longevidade

2020 pode ser o ano da tecnologia voltada para a longevidade

2020 pode ser o ano da tecnologia voltada para a longevidade

Congresso que será realizado em Londres focará nos avanços da ciência na área do envelhecimento

Rio de Janeiro
22/08/2019 06h00 · Atualizado há 4 meses  

Ano passado, Apple, Amazon, Google, Microsoft e Facebook tiveram 41% do seu faturamento nos Estados Unidos – algo em torno de 150 bilhões de dólares, o equivalente a 600 bi de reais – vinculados ao chamado “mercado da longevidade”. Traduzindo: o público acima dos 50 anos está cada vez mais ativo, presente e sedento de ferramentas e informações voltadas para um envelhecimento saudável. E quando se fala de bem-estar nessa fase da vida, estamos nos referindo a quatro pilares que merecem atenção: físico, mental, social e financeiro.
Diante desse cenário, será realizado em Londres, em abril do ano que vem, a segunda edição do Longevity Leaders World Congress. O evento reunirá as maiores autoridades mundiais no campo da longevidade, de cientistas a investidores e CEOs de empresas de seguros. Seus organizadores apostam que 2020 será o ano em que a “age tech”, isto é, a tecnologia a serviço do envelhecimento, ganhará tanta visibilidade quanto as “fintechs”, as startups financeiras que são as queridinhas do mercado.


O cientista inglês Aubrey de Grey, um dos participantes do Longevity Leaders World Congress — Foto: Divulgação
O congresso pretende se debruçar sobre um tripé: a ciência do envelhecimento (ageing science) e seu potencial de novos tratamentos que aumentem a expectativa de vida; bem-estar na velhice (ageing well), que inclui os produtos e serviços voltados para este segmento; e os riscos da longevidade (longevity risk), com as métricas do impacto econômico desse processo. Afinal, uma humanidade mais longeva exige saídas para viabilizar que as pessoas tenham a segurança financeira de que precisam.
Um dos participantes é Aubrey de Grey, polêmico cientista inglês que trabalha com a proposta de uma medicina regenerativa, capaz de “derrotar” o processo de envelhecimento. Ele esteve na primeira edição, realizada em fevereiro deste ano, e prevê que, em menos de duas décadas, haverá tratamentos capazes de reparar os danos causados pelo passar dos anos antes que se transformem em patologias. Na sua opinião, isso derrubará o que chama de “fatalismo” de imaginar que a idade cronológica avançada de uma pessoa significa que sua vida está perto do fim. “Se não formos nesta direção estaremos condenando um monte de gente a uma morte prematura, e isso para mim é imoral”, diz.
Por volta de 2050, haverá no planeta mais gente acima dos 60 do que crianças e jovens entre dez e 24 anos. 

O poder de consumo dos idosos estará na casa dos 17 trilhões de dólares (a astronômica cifra de quase 70 trilhões de reais), mas o envelhecimento da população mundial terá impacto em todos os setores: trabalho, lazer, finanças, serviços de saúde, educação. 

As políticas públicas e o mundo dos negócios ainda engatinham quando se trata do tema, mas essa já é uma realidade que demanda ações a serem postas em prática o quanto antes.


Por Mariza Tavares
Jornalista, mestre em comunicação pela UFRJ e professora da PUC-RIO, Mariza escreve sobre como buscar uma maturidade prazerosa e cheia de vitalidade.
Fonte: Bem Estar

Longevidade entra no radar de feira internacional de eletrônicos

Longevidade entra no radar de feira internacional de eletrônicos

Sensores serão destaque na Consumer Eletronics Show, que ocorrerá em janeiro em Las Vegas

Rio de Janeiro
03/12/2019 06h01 · Atualizado há 3 semanas  


A Consumer Eletronics Show é uma feira internacional de eletrônicos que reúne o que há de mais moderno em tecnologia — Foto: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=76960351


A CES (Consumer Eletronics Show) é uma feira internacional de eletrônicos que existe desde 1967 e reúne o que há de mais moderno em tecnologia, com cerca de 4.500 expositores. Realizada em Las Vegas, a edição de 2020, que ocorrerá entre 7 e 10 de janeiro, reconheceu a relevância do fenômeno da longevidade, embora este ainda não seja o foco do evento. Entretanto, cresceu bastante o número de produtos sob a rubrica “agetech”, que abrange de aplicativos a chatbots, que são programas de computador que simulam um ser humano na conversa, respondendo a perguntas como se o interlocutor fosse uma pessoa, e não uma máquina.

Mas são os sensores, de todos os tipos, que ocuparão lugar de destaque nos estandes. Eles monitoram o estado geral do idoso, mapeiam padrões e criam um banco de dados, alertam sobre incidentes e desvios e até conseguem prevê-los. O CarePredict, por exemplo, é uma espécie de pulseira que aciona um serviço de emergência em caso de quedas. Tem concorrentes: Kytera e Essence, ambas empresas israelenses, disponibilizam produtos semelhantes. Há outros tipos de sensores que não precisam ser usados pelo indivíduo: são instalados nas tomadas e acompanham a movimentação dentro de casa, como o Sensorcall ou o Vayyar. O Industrial Technology Research Institute, de Taiwan, que fabrica de sistemas portáteis de purificação de água a drones utilizados pela polícia, criou o Pecola (Personal Companion Robot for Older People Living Alone), que, como o nome diz, está presente o tempo todo nas atividades diárias, o que inclui fazer alertas caso a pessoa não coma ou pareça estar deprimida.


O Pecola (Personal Companion Robot for Older People Living Alone): robô que monitora o idoso dentro de casa — Foto: Divulgação
Além de produtos para os portadores de diabetes, se expandiu também o leque de opções para quem tem problemas de visão. Empresas como Vispero e Orcam oferecem lentes de aumento especiais. Há ainda óculos inteligentes com reconhecimento de voz e dotados de câmeras. Já o Access Explorer é um aplicativo que facilita a identificação de entradas, elevadores ou banheiros em qualquer edifício. Para os que se encontram num estado de maior fragilidade, a Smardii criou fraldas com sensores que fazem um exame da urina em tempo real. A japonesa Triple W vai além: um aparelhinho com ultrassom que monitora a bexiga alerta o usuário ou seu cuidador de que está na hora de ir ao banheiro. Quanto mais crescer e se diversificar, mais competidores o setor terá, o que levará ao barateamento dessas tecnologias
Por Mariza Tavares
Jornalista, mestre em comunicação pela UFRJ e professora da PUC-RIO, Mariza escreve sobre como buscar uma maturidade prazerosa e cheia de vitalidade.

Fonte: Bem Estar

Em 2020 não estarei velha para...


Em 2020 não estarei velha para...

A idade não precisa ser uma barreira para fazer amigos, exercitar-se ou aprender algo novo

Rio de Janeiro
29/12/2019 06h01 · Atualizado há 12 horas  



Às vezes uma vozinha impertinente sussurra em nossos ouvidos que já estamos muito velhos para fazer algo. Pular de paraquedas, por exemplo? Na verdade, isso não me apetecia nem quando eu tinha 20 anos, mas com boa vontade, imaginação e um tanto de adaptação, quase tudo é possível. De acordo com a revista “The Economist”, 2020 marca o início da década dos “yold”, uma junção das palavras “young” (jovem) e “old” (velho). Se fôssemos inventar algo semelhante em português, seria “jovelho”...
Céticos, acreditem: há coisas para as quais nunca envelhecemos. Para começar, fazer amigos. Se não ampliamos o leque de conhecidos, quase sempre é por inapetência nossa, porque preferimos não sair da “bolha” que construímos para interagir o mínimo com as pessoas. Tampouco estaremos velhos para diferentes modalidades de exercício. O fato de não termos a mesma força ou agilidade não só não impede, como deveria nos estimular a buscar outras formas de nos manter em movimento. Aproveite para fazer amigos em aulas de alongamento, ginástica, ioga, o que for. Um corpo em forma adoece menos.
A escritora Virginia Ironside: uma crítica da autocensura na velhice — Foto: Divulgação
Também não estaremos velhos para turbinar o cérebro. Encare aprender como uma diversão que vai lhe render dividendos – não necessariamente monetários, mas de habilidades. Que tal aumentar seu domínio sobre tecnologia, aplicativos, internet? Sou neta de costureira e sempre namoro a ideia de fazer pelo menos calças de pijama bem transadas, para mim e para dar de presente. Quem sabe me animo ano que vem? E qual vai ser sua “brincadeira” em 2020?
Na contramão dos ajuizados, uma dose de hedonismo. É o que propõe a escritora Virginia Ironside, autora de mais de 20 livros, entre eles “No thanks! I’m quite happy standing!” (em tradução livre, “Não, obrigada, estou muito bem de pé!”). Em artigo para o jornal britânico “The Guardian”, escreveu sobre a atriz June Brown, de 92 anos, que diz não ter a mais remota intenção de deixar de beber e fumar, uma vez que, pelo curso natural da natureza, não lhe resta muito tempo e não pretende ser tutelada na reta final de sua vida.
Virginia, que tem 75 anos, apoia. Afirma que não suporta visitar “gente de meia-idade que me oferece comida saudável”. E atiça: “será que acham que com esses hábitos vão viver para sempre?”. Ela chegou a encenar um espetáculo de stand-up sobre as limitações impostas aos idosos e diz que as pessoas se autocensuram e acabam vivendo uma existência aquém do que deveriam. É uma boa polêmica. Nas resoluções para o Ano Novo, repense sua lista porque, com certeza, você não estará tão velho ou velha que não possa dar uma incrementada nela.
Por Mariza Tavares
Jornalista, mestre em comunicação pela UFRJ e professora da PUC-RIO, Mariza escreve sobre como buscar uma maturidade prazerosa e cheia de vitalidade.
Fonte: Bem Estar

Beneficiário deve manter dados de contato atualizados junto ao INSS

Beneficiário deve manter dados de contato atualizados junto ao INSS

Atualização pode ser feita por telefone ou internet


PublicadoÚltima modificação
As pessoas que recebem algum benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como aposentados e pensionistas, devem manter seus dados de contato, como endereço, telefone e e-mail, sempre atualizados junto à instituição. A atualização pode ser feita através do Meu INSS (gov.br/meuinss) ou da Central Telefônica 135.
No Meu INSS, é necessário fazer login, com uso do CPF e senha. Na coluna à esquerda, o beneficiário deve clicar em “Alterar dados de contato”. Em seguida, abrirá uma tela com os campos de endereço, e-mail e telefone, que podem ser atualizados pelo usuário.
“Toda comunicação é feita por carta ou e-mail, quando cadastrado”, acrescenta Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).
Adriane adverte que manter os dados em dia é de extrema importância, porque “caso o INSS precise comunicar com o segurado e não tiver sucesso, ele geralmente suspende o benefício até que o segurado apareça”. Vale destacar que essa atualização não é a prova de vida feita anualmente pelos segurados.
Esse serviço também está disponível na Central 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h. É necessário informar dados como número do benefício, data de nascimento, CEP, nome completo e CPF do beneficiário para realizar a atualização.

Não é prova de vida

Vale destacar que essa atualização de dados no INSS não é a prova de vida feita anualmente por aposentados e pensionistas que recebem por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético.
Como regra geral, o procedimento deve ser feito na instituição bancária em que recebe o benefício. Existem bancos que utilizam a data do aniversário da pessoa, assim como há os que convocam o beneficiário no mês anterior ao vencimento da prova de vida.
Basta apresentar um documento de identificação com foto como carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação, por exemplo. Algumas instituições financeiras já utilizam a tecnologia de biometria nos terminais de autoatendimento.
Fonte: Meu INSS

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