Vitamina B3 pode curar casos de impotência

Vitamina B3 pode curar casos de impotência

DECEMBER 14, 2012

Fonte: Extra on Line


Feijão é um dos alimentos que ajudam a prevenir a disfunção erétil Foto: Divulgação / Divulgação

Os homens que se preocupam com a impotência sexual podem ter conquistado uma forte aliada: a vitamina B3. Um estudo realizado na Universidade de Hong Kong mostrou que a ingestão diária da substância, também chamada de niacina, faz com que homens com disfunção erétil e elevados níveis de colesterol consigam manter a ereção.

A substância atua na melhora da circulação, facilitando o aporte de sangue para o pênis, necessário à rigidez.

— Quem toma niacina não apenas equilibra os níveis de colesterol no sangue, mas também fica mais disposto, o que é essencial para o sexo — diz a nutróloga Jane Corona. — A vitamina B3 faz o sangue circular mais limpo no corpo, pois aumenta o colesterol bom e diminui o ruim.

Para o urologista Aday Coutinho, embora se precise de mais estudos para comprovar a eficácia da niacina no tratamento da impotência sexual, a ingestão diária da substância pode ser considerada uma medida de prevenção da disfunção erétil.

— A saúde sexual depende de uma boa saúde cardiovascular. Isso já é uma verdade estabelecida. A pessoa que se alimenta bem e faz exercícios tem colesterol bom alto. Logo, tem menos chances de sofrer infarto e disfunção erétil — explica Coutinho.

Outra maneira de prevenir o problema é regular a alimentação (veja o quadro).

Segundo a pesquisa, o tratamento com vitamina B3 é mais vantajoso do que com medicamentos por ser natural e ter ação permanente, enquanto os remédios só fazem efeito por um tempo.


Velhice será classificada como doença pela OMS, e especialistas criticam ‘rótulo’

 Velhice será classificada como doença pela OMS, e especialistas criticam ‘rótulo’

No Brasil, oficialmente, é considerada idosa a pessoa que tem 60 anos de idade ou mais Foto: Maria Isabel Oliveira/26.04.2021

JUNE 10, 2021

FONTE: EXTRA

A iniciativa de incluir a velhice na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), mantida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), vem provocando forte reação de setores ligados ao envelhecimento, preocupados com o risco de se mascarar problemas de saúde reais para a terceira idade, aumentar o preconceito contra idosos e interferir no tratamento e pesquisa de enfermidades e na coleta de dados epidemiológicos.

A CID existe desde 1900 e vigora em sua décima edição, mas a CID 11 já foi elaborada e está em fase de ajustes. É nela que entrará o código MG2A, que se refere à velhice. A nova versão passa a valer em janeiro de 2022, com prazo de três anos para ser implementada.

O epidemiologista Alexandre Kalache, do Centro Internacional de Longevidade, e também presidente da Aliança Global de Centros Internacionais da Longevidade, tem usado sua rede de contatos para barrar a iniciativa. A Federação Internacional do Envelhecimento (IFA), a Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria e a HelpAge International também questionam a OMS sobre o assunto.

O presidente da Academia Nacional de Medicina, Rubens Belfort, aponta possíveis complicadores na vida de pessoas com mais de 60 anos, como o cálculo do valor de um seguro de vida:

— O novo código é simplista e só atrapalha. Se vai fazer seguro de vida e tem 66 anos, perguntarão se tem doença, e sim, terá: velhice. E o paciente que morre poderá receber o diagnóstico de... “velhice”.

O líder da equipe de classificação de terminologias e padrões da OMS, Robert Jakob, diz que a inclusão de velhice não significa torná-la uma doença e sim uma condição. Ele classifica a discussão como um “mal-entendido”:

— O rótulo “velhice” substitui “senilidade”, usado na CID-10. A decisão resultou de discussões que apontavam para a conotação cada vez mais negativa de “senilidade” nos últimos 30 anos.

No Brasil, cerca de 3/4 das mortes ocorrem a partir dos 60 anos, por doenças cardiovasculares, oncológicas e neurológicas, entre outras. E se tudo for resumido à velhice, argumentam os especialistas, há riscos de se faltar informação e investimento específicos para o tratamento destas doenças.

Envelhecer é uma conquista

Se velhice for considerada doença, outra questão se impõe: quem é velho? A CID não especifica idade, e o conceito de idoso varia. No Brasil, oficialmente e para fins estatísticos, idoso é quem tem mais de 60 anos. Na Itália, por exemplo, é 75.

O epidemiologista Alexandre Kalache destaca que não há um único biomarcador capaz de definir a categoria etária de uma pessoa. Dados sobre tireoide, colesterol e glicemia podem estar associados ao envelhecimento, mas não determinam quem é idoso.

A médica Martha Oliveira, ex-diretora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e CEO da Laços Saúde, focada em envelhecimento,

diz que classificar velhice como doença reforça o ageísmo, a discriminação de pessoas pela idade:

— Envelhecimento é uma conquista. Envelhecer é um processo natural da vida e (a mobilização dos médicos foi potencializada) em um ano marcado pelo preconceito contra o idoso por conta da Covid-19. Essa proposta é o resgate do preconceito — diz Martha.

O médico Gustavo Gusso, que tem doutorado sobre a CID, explica que as mudanças na classificação são feitas, em geral, a partir de pedidos de especialistas ou após pesquisas bancadas por setores específicos.

Como chegar bem aos 100

Folha atravessou seus 100 anos testemunhando a Revolução da Longevidade. Em 1920, a esperança de vida ao nascer (EVN) no Brasil não passava de 40 anos. Chegamos hoje a 77. Quase o dobro. São 37 anos a mais de vida, não de velhice.

Em tão pouco tempo, um estalar de dedos em relação à história da humanidade. Revolucionário. Afinal, Houaiss define revolução como “uma grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza provocando mudanças profundas na sociedade”.

Para contextualizar, dos tempos do Império Romano até 100 anos atrás a EVN tinha aumentado meros dez anos. E o filósofo romano Cícero (106 a.C.-43 a.C.) já nos avisava então: “Não há nada de errado quanto ao envelhecimento ou as pessoas idosas, e sim nossa atitude em relação a eles”. E acrescentou: “Os jovens têm diante de si o desafio de talvez envelhecerem. Os idosos já o ultrapassaram”.

As dezenas de 0 a 100, embaralhadas e sobrespostas. São em cor azul, sendo o número 100 mais forte. O fundo é azul claro.
O homem nunca viveu tanto tempo como agora. Há chance verdadeira de chegar a comemorar um centenário, como a Folha - Núcleo de Imagem

Nisso, estamos, nós os idosos, em vantagem absoluta. Mas é preciso ver-se como “idoso”. Passaram-se mais de 2.000 anos desde Cícero para que outro livro seminal abordasse o envelhecimento de forma abrangente. E haveria de vir de uma feminista, observando seu companheiro Sartre, envelhecido.

Simone de Beauvoir, em “A Velhice”, nos ensina a importância da ressignificação das etapas de vida. O velho tem dentro de si o jovem de ontem. E o jovem, o velho de amanhã.

Abaixo o preconceito contra os idosos, o idadismo. E, da mesma forma que não basta não ser racista, é preciso ser antirracista, é preciso também ser anti-idadista. Sermos ativistas, denunciarmos toda manifestação que nos infantilize, que nos tire a autoestima, que nos bote para baixo.

Para isso é necessário busca de conhecimento, discernimento, revisão de nossos valores. Nada fácil em um país onde se cultua a juventude, o hedonismo, o prazer imediato. Em que o elogio maior a uma pessoa é perguntar-lhe a idade e logo declarar “não parece”.

Chegar bem à longevidade depende de escolhas, conhecimento e preparação. Comece já. Quanto mais cedo melhor, nunca é tarde demais. Quem começa o processo cedo terá maiores ganhos, mas sempre haverá algum ganho.

Década após década, há muito que pode ser feito rumo à maratona em que a vida humana se transformou. Antigamente se acreditava que a longevidade em boas condições dependia de “escolher bem seus pais”. Hoje sabemos que a genética só contribui com um quarto da chance de bem envelhecer.

Nossas escolhas e estilos de vida pesam muito mais. No entanto, em um país tão desigual, não culpemos aqueles que não puderam se cuidar, escolher onde morar, usufruir de um trabalho digno. São vítimas, não culpados.

  1. Você já nasce nove meses velho. Portanto, tudo começa com um pré-natal bem feito. Até os cinco anos, é tempo de brincar, de ter estímulos cognitivos, muitos! Na escola começa o aprendizado que deve seguir ao longo da vida. Nada de “não gosto de verdura”. E sem perder nenhuma vacina.

  2. Década delicada. Os hábitos e estilos de vida se consolidam. Cuidado com as drogas, inclusive álcool e tabaco. Sua estrutura física se forma agora. Atividade física e olho na balança. As amizades para o resto da vida se criam agora.

  3. Sabemos que está difícil, mas tente entrar com o pé direito no trabalho. O mundo anda violento. Cuidado, inclusive com acidentes. E, se vai se casar... escolha bem!

  4. Complicado, não? Os conflitos, filhos e carreira. Múltiplas demandas —as mulheres nesta década sabem bem. Não pare de aprender (nunca). Trabalho anda precarizado, então amplie as opções.

  5. Opa, está caindo a ficha... ”Já não sou tão jovem”. As mulheres percebem logo, a menopausa vem aí. Enquanto isso, os homens se iludem: não são máquinas indestrutíveis.

  6. O ninho ficou vazio, a aposentadoria está chegando e eu joguei todas as fichas nisso. Está na hora de buscar novos interesses. Continue curioso e siga aprendendo. Aprender a aprender, sempre.

  7. O melhor lugar para um aposentado é sair do aposento. Não há nada mais moderno do que envelhecer. Para muitos, vai ficar difícil virar pai (ou mãe) dos próprios pais. Calibre o pneu: faça exames médicos regularmente.

  8. Agora você tem o que sempre se queixou faltar: tempo. Se tiver recursos e vitalidade, realize seus sonhos. Caso contrário, reveja seu estilo de vida. Está na hora de adaptar sua casa... nunca se sabe. E, lembre-se, vacinas não são só para as crianças.

  9. Mantra: envelhecer é bom, morrer cedo é que não presta. Lute contra a solidão: amplie suas atividades sociais e de aprendizagem. E outro mantra: prepare-se para a longevidade, quanto mais cedo melhor, mas nunca é tarde.

  10. Você chegou lá, apesar das perdas pelo caminho. Mostrou resiliência. Muitos amigos se foram, sua energia já não é a mesma, as opções diminuem. Mas, lute por seus direitos, sobretudo não permita que te infantilizem. Segure firme na autoestima.

SP concentra melhores cidades para envelhecer no país, indica estudo

 

Um indicador elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aponta que o estado de São Paulo concentra a maior parte das cidades do Brasil onde há melhores condições de vida para os idosos.

Chamado de Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), o indicador considera dimensões como cuidados de 

  1. saúde, 

  2. bem-estar, 

  3. finanças, 

  4. habitação, 

  5. educação e 

  6. cultura, 

  7. além de indicadores gerais de desemprego, 

  8. expectativa de vida e 

  9. violência.

A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois grupos: as 300 maiores e as 700 menores. Devido a falta de dados disponíveis para as análises comparativas, o número de cidades avaliadas caiu de mil para 876, sendo 280 cidades maiores e 596 menores. Para cada grupo, então, foi elaborado um ranking, e o resultado mostra que, em ambos os casos, as dez primeiras posições são ocupadas majoritariamente por cidades paulistas.

Entre as maiores cidades, São Caetano do Sul e Santos lideram a lista, que tem ainda São Paulo na quarta posição, Atibaia, na oitava, Catanduva, na nona, e Americana, na décima. Fora essas, Porto Alegre (RS) aparece na terceira posição, Florianópolis (SC), na quinta, Niterói (RJ), na sexta, e Rio de Janeiro (RJ), na sétima.

entre os municípios menores, os nove primeiros são cidades paulistas: Adamantina, Vinhedo, Lins, São João da Boa Vista, Itapira, Tupã, Fernandópolis, Votuporanga e Dracena. Esteio, no Rio Grande do Sul, completa o top 10.

O diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Henrique Noya, avalia que as cidades mais bem posicionadas da lista não necessariamente são as que têm mais dinheiro disponível para investir.

“Passa por uma questão de bom uso dos recursos, mas também pelo foco por naquilo que a gente considera importante para promover qualidade de vida”, afirma ele, que pondera que algumas cidades podem ser consideradas bons exemplos em alguma dimensão específica, apesar de terem uma colocação menos destacada no ranking geral: “Não existe uma cidade perfeita nos sete indicadores. Elas sempre têm alguma coisa para melhorar em algum ângulo”.

Um exemplo é São Caetano do Sul, que ocupa a primeira posição no IDL entre as cidades grandes, mas fica na 50ª quando é considerada apenas a dimensão Cuidados de Saúde. Já Campo Largo, no Paraná, que lidera essa dimensão, foi classificada na 113ª posição do ranking geral. As listagens completas de cada dimensão e do ranking geral do IDL podem ser conferidas no site da pesquisa. 

As desigualdades regionais do país se apresentam também na lista de melhores locais para envelhecer: tanto o top 20 de cidades grandes quanto o top 40 de cidades pequenas não incluem municípios do Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Apesar disso, cidades dessas regiões que aparecem nas listas específicas de algumas dimensões. Ilhéus, na Bahia, e Bayeux, na Paraíba, estão entre as melhores no quesito Moradia e Habitação, e Ji-Paraná, em Rondônia, é uma das que se destaca em Cultura e Engajamento.


Henrique Noya lembra que o envelhecimento populacional é uma realidade no país e defende que o tema esteja presente nas eleições municipais deste ano.

“É muito importante levar essa questão da mudança demográfica para todos os palanques. Na verdade, a gente vive em cidades e não no país. O núcleo principal da nossa vida é a cidade em que a gente vive”, afirma ele.
“Uma cidade que está preparada para oferecer qualidade vida a uma população com mais idade, está muito preparada para oferecer isso a qualquer idade”.

"O papel do IDL é muito além de ser um ranking. Ele é uma ferramenta prática que contribui diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades, e para que os empresários identifiquem oportunidades de ofertas de produtos e serviços que atendam essa mesma demanda. 


Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal", completa Noya.

Os destaques nas dez grandes cidades mais bem colocadas

Dos dez municípios mais bem colocados na edição 2020 do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), seis são do estado de São Paulo.

1º lugar - São Caetano do Sul, São Paulo

Estreante no IDL, a cidade é 1º lugar na variável bem-estar, com destaque à proporção de estabelecimentos de atividade de condicionamento físico. O município também está bem ranqueado quando o indicador é a proporção de fisioterapeutas, ocupando o 3º lugar. Do ponto de vista de quantidade de acessos à internet, São Caetano do Sul fica na 2ª posição da lista que analisa 280 municípios classificados como grandes por terem populações superiores a 100 mil habitantes.

2º lugar - Santos, São Paulo

Primeira colocada na edição 2017 do IDL, Santos permanece em posição de destaque, desta vez, em 2º lugar. A cidade, que tem mais de 430 mil habitantes, teve bom desempenho nas variáveis Habitação e Cultura e Engajamento. No entanto, vale ressaltar como ponto de atenção a elevada frequência de suicídios.

3º lugar - Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Porto Alegre manteve a posição do estudo realizado em 2017, o 3º lugar. A cidade se destaca por ser a segunda melhor na variável Habitação. No quesito Cuidados de Saúde, a terra do churrasco conta com a 6a maior quantidade de profissionais de enfermagem a cada mil habitantes. Outro ponto relevante é que o município apresenta um dos melhores níveis de renda entre idosos . Como ponto de melhoria está, por exemplo, o índice de homicídios por armas de fogo.

4º lugar - São Paulo, SP

De 19º em 2017 ao 4º lugar do ranking em 2020, a maior cidade do Brasil teve um crescimento significativo na lista. No primeiro lugar na variável Finanças, São Paulo tem a maior renda de população idosa do país. Ainda relacionado a este quesito, a terra da garoa ocupa o segundo lugar no indicador carga tributária, que analisa o percentual da receita de origem tributária. Vale ressaltar a importância de melhorar a quantidade de psicólogos e enfermeiros na cidade.

5º lugar - Florianópolis, SC

A Ilha da Magia é uma das 10 cidades analisadas pelo IDL com o menor percentual de população de baixa renda. Florianópolis também se destaca na variável Bem-estar pela boa oferta de estabelecimentos de condicionamento físico e casas de chá, suco e lanchonetes, o que favorece, respectivamente, a saúde do corpo e a socialização. É a cidade do país como mais elevado número de acesso à internet por habitante.

6º lugar - Niterói, RJ

Niterói continua bem posicionada e figurando entre as 10 melhores cidades do ranking. A cidade fluminense se destaca pelo bom desempenho em indicadores relacionados às variáveis Cultura e Engajamento e Bem-estar. No primeiro aspecto, é muito positivo o indicador Acesso à internet Fixa e, no segundo, destaca-se a alta taxa de idosos protegidos pela saúde suplementar. A cidade, no entanto, destaca-se negativamente pela alta concentração de renda.

7º lugar - Rio de Janeiro, RJ

A cidade maravilhosa ocupa o 7º lugar do IDL em neste ano. O município é o segundo melhor do país na variável Finanças, tendo como destaque indicadores como receita tributária e rendimento da população entre 60-69 anos. É uma das cidades com maior número de pessoas idosas com acesso a planos de saúde. A cidade, no entanto, ocupa o 246º lugar na variável Cuidados de Saúde.

8º lugar - Atibaia, SP

Outra estreante no ranking, a cidade de Atibaia já figura entre os dez melhores municípios, com destaque à quantidade de hospitais com unidades de neurocirurgia, baixa frequência de violência sexual, doméstica e tortura; e pelo bom número de locais de atividade de condicionamento físico. Também vale destacar que é a cidade com melhor desempenho na variável Habitação. Já nos pontos de melhoria, é preciso atentar-se, por exemplo, para a taxa de investimento do município e quantidade de leitos do SUS.

9º lugar - Catanduva, SP

Também nova no IDL, Catanduva tem como principais destaques o bom percentual de docentes com curso superior na Educação de Jovens e Adultos, e a baixa taxa de desocupação de sua população. A cidade encontra na variável Bem-Estar um potencial de melhoria com relação à qualidade de vida de seus habitantes.

10º lugar - Americana, SP

A cidade de Americana, no estado de São Paulo, se destaca na educação pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, além do bom número de psicólogos e estabelecimentos de atividade física. Também vale ressaltar o elevado acessos de internet fixa. Como ponto de melhoria é importante destacar a frequência elevada de acidentes com animais peçonhentos.

Os destaques nas dez cidades pequenas mais bem colocadas

Dos dez municípios mais bem colocados na edição 2020 do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), nove são do estado de São Paulo.

1º lugar - Adamantina, SP

Conhecida como a Joia da Alta Paulista, a cidade de Adamantina é a primeira colocada na lista das cidades pequenas. O município de mais de 33 mil habitantes destaca-se pela elevada quantidade de profissionais de enfermagem e de psicologia na rede de saúde. É uma das dez cidades com menor frequência de homicídios por armas de fogo na lista dos 596 municípios pequenos.

2º lugar - Vinhedo, SP

A cidade é detentora de um dos maiores PIBs da região metropolitana de Campinas. Um dos destaques da variável Bem-Estar é que é uma das cidades com menor frequência de diversos tipos de violência, como sexual, doméstica e tortura. Conectado, é um dos municípios com maior número de acessos à internet fixa por habitante.

3º lugar - Lins, SP

As variáveis Finanças e Habitação são destaques da cidade de Lins. Oferece uma boa rede de serviços financeiros e dispõe de condomínios voltados para idosos. Outro ponto de destaque é que é o segundo município com maior número de hospitais com unidade de neurocirurgia de emergência.

4º lugar - São João da Boa Vista, SP

O município localizado no pé da Serra da Mantiqueira é o segundo melhor na variável Finanças e destaca-se pelo bom desempenho em Bem-Estar. Vale ressaltar a 11ª colocação no indicador que mede o nível de renda da população idosa.

5º lugar - Itapira, SP

A cidade de Itapira, com pouco mais de 72 mil habitantes, tem como destaque a variável Cuidados de Saúde, ocasionado por sua liderança na quantidade de leitos, seja no SUS quanto na rede particular.

6º lugar - Tupã, SP

O destaque positivo de Tupã deve-se principalmente às variáveis Finanças e Cuidados de Saúde. Na primeira, o destaque fica por conta do Índice de envelhecimento municipal, e na segunda, o número de leitos disponíveis.

7º lugar - Fernandópolis, SP
A cidade de Fernandópolis é uma das 15 com menor população de baixa renda e apresenta um bom índice de desenvolvimento social do município. Também merece ressalva por ser uma das cinco cidades com menor proporção de homicídios por arma de fogo.
A cidade de Fernandópolis é uma das 15 com menor população de baixa renda e apresenta um bom índice de desenvolvimento social do município. Também merece ressalva por ser uma das cinco cidades com menor proporção de homicídios por arma de fogo.

8º lugar - Votuporanga, SP

Votuporanga é a cidade mais bem avaliada na variável Educação e Trabalho, tendo como exemplo o bom desempenho no indicador distorção idade-série. O município ainda possui uma das cinco maiores ofertas de profissionais de enfermagem entre as cidades pequenas.

9º lugar - Dracena, SP

Dracena estreia no IDL já figurando nas 10+. Merece destaque nos indicadores de índice de desenvolvimento municipal em educação e oferta de profissionais de psicologia, das variáveis Educação e Trabalho e Cuidados de Saúde, respectivamente.


10º lugar - Esteio, RS

Com 83 mil habitantes, Esteio encerra a lista das dez cidades pequenas mais bem preparadas para a longevidade com o segundo lugar na variável Habitação. Também vale destacar o bom desempenho em Cultura e Engajamento.


Confira em que lugar ficou a cidade de: São Paulo

Foi apontado que:

São Paulo é incontestavelmente o maior centro econômico e financeiro do Brasil. Não por acaso, ocupa o primeiro lugar da categoria Finanças no índice. 

Bom desempenho em Bem-estar, Habitação e Educação e trabalho também favoreceram a cidade no IDL 2020. Exemplos de bons resultados nessas variáveis são a taxa de idosos cobertos pela saúde suplementar, condomínios residenciais para idosos e o desenvolvimento municipal em educação, respectivamente.

Fonte:

Instituto de Longevidade Mongeral Aegon

Isto é Dinheiro

ABC do ABC

Destaque:

Vitamina B3 pode curar casos de impotência

Vitamina B3 pode curar casos de impotência DECEMBER 14, 2012 Fonte:  Extra on Line Feijão é um dos alimentos que ajudam a prevenir a disfunç...